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Floresta Autóctone: conhecer, semear e plantar
Por Isaura Peres (Professora), em 2016/01/19984 leram | 0 comentários | 187 gostam
A ação Pela Floresta Autóctone tem como principal objetivo envolver os alunos em atividades que, além de informar sobre estes ecossistemas, promovam a nossa participação ativa na reflorestação do nosso território.
Francisco Antão Pereira, 8ºA

No dia 27 de Novembro de 2015, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais e da comemoração do dia da floresta autóctone, dois membros da Associação Palombar vieram à Escola de Miranda do Douro sensibilizar as nossas turmas do oitavo ano acerca da Floresta Autóctone. A atividade durou todo o dia e desenrolou-se em três fases.
Na primeira parte da manhã, assistimos a uma palestra sobre a Floresta Autóctone, muito informativa. Explicaram-nos que é importante preservá-la porque é um tipo de floresta que existe em poucas regiões. Ficamos a conhecer quais as espécies mais representativas da floresta autóctone da nossa região, tais como o Freixo (Fraxinus angustifolia), o Lodão (Celtis australis), o Sobreiro (Quercus suber), o Carvalho (Quercus robur), a Azinheira (Quercus ilex), Zimbro (Juniperus communis), o Pilriteiro (Crataegus monogina).
Foi importante ficarmos a saber mais sobre as árvores que sabíamos que existiam, mas não tínhamos o conhecimento sobre alguns aspetos como por exemplo, o período de florestação, a altura, o seu habitat, o fruto que davam, o modo de reprodução, entre outros aspetos.
Depois, houve uma pausa para o intervalo da manhã, seguido de sementeira. Havia várias escolhas, entre elas, Roseiras Bravas, Abrunhos, Sobreiros, Freixos, Carvalhos, Azinheiras e Pilriteiros. Os membros da Associação Palombar trouxeram cuvetes, as sementes e um composto feito com fezes de pombo (biológico!).
 Pusemos mãos à obra: primeiro, despejámos terra e com as mãos tapámos homogeneamente, a seguir, escolhemos as sementes para plantar e fizemos buracos com os dedos. Depositámos as sementes nos buracos (uma para o abrunho e para o resto, duas para a roseira brava porque tem sementes muito pequenas), e tapámos com terra.
Fomos almoçar e, depois do almoço, dirigimo-nos ao Rio Fresno para a fase da plantação na vertente do rio.
Cheios de força, pegámos num sacho e fomos cavar. Abrimos buracos para as pequenas plantas que a Palombar criou em viveiro. Em cada buraco colocamos uma planta e cobrimo-las com o estrume e terra. Depois regámo-las com água do rio para não secarem. Foi um dia muito preenchido, aprendemos muito acerca da Floresta Autóctone e contribuímos para a sua preservação.
Agradecemos à Escola e à Palombar por nos ter proporcionado este dia enriquecedor e divertido.

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