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Lançamento de "Ars Vivendi, Ars Moriendi"
Por Luana Domingues (Aluna, 10ºA), em 2012/12/031772 leram | 0 comentários | 264 gostam
(com Hugo Nobre, Luísa Silva e Pedro Neto)

Na passada segunda-feira, dia 26, esteve na biblioteca da nossa escola o poeta Francisco Niebro, com o objetivo de fazer, em Miranda do Douro, o lançamento da sua obra poética “Ars Vivendi, Ars Moriendi”.
A apresentação começou com uma introdução feita pelo professor António Rodrigues, em que falou sobre o autor e comentou brevemente a obra. De seguida, o poeta tomou a palavra e abordou várias das temáticas presentes nos textos e explicou a origem de vários poemas. Foi simples e divertido, interagindo sempre com as pessoas que assistiam.
Mais tarde, alunos e professores leram alguns poemas, uns em mirandês, outros em português. Quando acabavam de ler, o poeta fazia um breve comentário.
Foi uma manhã bem passada e bastante interessante, pois o escritor tem raízes mirandesas, mais concretamente em Sendim. Ficámos a conhecer melhor quem somos e de onde vimos, pois o livro baseia-se bastante nas memórias, que remetem para pessoas e vivências que nós já não conhecemos. Para além disso, nesta obra, o mirandês, língua que só nós temos e que só nós temos o privilégio de poder aprender, saiu mais uma vez valorizada.

A opinião dos participantes
“Foi uma experiência bastante enriquecedora. Foi a primeira vez que estive presente numa atividade destas e, após a sua realização, não quero que seja a última!” (Hugo Nobre, 10.ºA)

“Gostei muito da apresentação do livro "Ars Vivendi Ars Moriendi". Já é a segunda vez que assisto e participo numa apresentação de um livro do Sr. Amadeu Ferreira e não me arrependo nada, muito pelo contrário: acho que são estes eventos que motivam mais os alunos para a leitura, para a escrita, e ainda nos fazem crescer. E... não é todos os dias que estamos com um autor!
Uma das coisas que também aprecio nos livros do Sr. Amadeu Ferreira é o facto de estarem escritos não só em português, mas também em mirandês. Falo mirandês desde pequena, aprendi com os meus avós, tios-avós e com os meus pais e, para mim, falar e escrever mirandês é um grande privilégio! São estes eventos que fazem a língua evoluir!” (Catarina Alonso, 12.º A)

“Quanto à apresentação do livro, foi extremamente interessante, sobretudo por termos ouvido o poeta, em mirandês, que é uma língua muito agradável de ouvir. Gostei bastante e não me importava que esta atividade e outras como esta se repetissem.” (Maria José Fernandes, 10.ºA)

Na minha opinião, a apresentação do livro "Ars vivendi Ars moriendi" foi bastante boa, isto porque o professor António Rodrigues começou por fazer uma descrição da vida e obra de Amadeu Ferreira, o que foi muito enriquecedor pois, apesar do escritor ser meu conterrâneo, 'sendinês', apenas o conhecia por isso e nada mais e nunca tinha sequer pegado num livro seu. Nesta apresentação pude ler um poema de Francisco Niebro, pseudónimo de Amadeu Ferreira, o que foi uma grande experiência para mim, isto porque nunca tinha lido poemas com aquela temática e porque é uma honra ler um poema de um autor da minha terra. (Mariana João Xavier 12.ºA)

“Eu achei que a atividade foi muito interessante. Acho importante que haja pessoas a escrever em mirandês, pois, deste modo, a língua não morrerá facilmente, o que é, sem dúvida, um motivo de orgulho para a terra de Miranda do Douro.
Quanto ao livro “Ars Vivendi, Ars Moriendi”, acho que é uma obra muito boa, que sai valorizada pela língua mirandesa”. (Daniela Fernandes, 10.º A)


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